No último dia do mês de fevereiro, em apenas dez minutos, fui contemplado, das varandas de meu apartamento, com este belo espetáculo da natureza!
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
Mata Atlântica - uma pálida lembrança
No início deste ano, pela manhã, ao longo da Rodovia Anhanguera, no sentido da cidade de Ribeirão Preto-SP ao Triângulo Mineiro, enfrentamos um tempo chuvoso, totalmente fechado, com baixa visibilidade.
A visão de uma paisagem desolada, com raríssimos exemplares de uma outrora exuberante Mata Atlântica, criava um ambiente lúgubre em constraste com a luminosidade que normalmente está presente na região.
A presença de isoladas e pouquíssimas palmeiras, ipês, embaubas, cedros, jequitibás, inseridos num cenário momentâneo de nebulosidade, carregava a lembrança pálida, apagada e muito fragmentada do território original ocupado pela Mata Atlântica.
A Mata Atlântica, originalmente, percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta, ocupando uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica e, atualmente, restam apenas cerca de 5% da sua extensão original.
Em relação ao Estado de São Paulo, a Mata Atlântica cobria 80% do seu território. O início do desmatamento na região fotografada coincide com a formação das primeiras fazendas de café do século 19 e prosseguiu, até hoje, com a produção de álcool e açúcar.
Depois dos 500 anos de ocupação, o que restou da Mata Atlântica está confinado aos poucos corredores ainda existentes ao longo das encostas onde era mais difícil cortar, em especial nas regiões Sul e Sudeste, ao longo das Serras do Mar, Geral e da Mantiqueira. Além desses remanescentes, o que ficou são ilhas isoladas no planalto e na região Nordeste.
A visão de uma paisagem desolada, com raríssimos exemplares de uma outrora exuberante Mata Atlântica, criava um ambiente lúgubre em constraste com a luminosidade que normalmente está presente na região.
A presença de isoladas e pouquíssimas palmeiras, ipês, embaubas, cedros, jequitibás, inseridos num cenário momentâneo de nebulosidade, carregava a lembrança pálida, apagada e muito fragmentada do território original ocupado pela Mata Atlântica.
A Mata Atlântica, originalmente, percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta, ocupando uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica e, atualmente, restam apenas cerca de 5% da sua extensão original.
Em relação ao Estado de São Paulo, a Mata Atlântica cobria 80% do seu território. O início do desmatamento na região fotografada coincide com a formação das primeiras fazendas de café do século 19 e prosseguiu, até hoje, com a produção de álcool e açúcar.
Depois dos 500 anos de ocupação, o que restou da Mata Atlântica está confinado aos poucos corredores ainda existentes ao longo das encostas onde era mais difícil cortar, em especial nas regiões Sul e Sudeste, ao longo das Serras do Mar, Geral e da Mantiqueira. Além desses remanescentes, o que ficou são ilhas isoladas no planalto e na região Nordeste.
domingo, 25 de fevereiro de 2007
Praça da Liberdade
Belo Horizonte foi a primeira grande cidade que conheci. Naquela época, havia um grande êxodo de jovens das cidades do interior que procuravam, na grande cidade, a oportunidade de crescimento escolar, profissional. O contato com um novo mundo, mais trepidante e repleto de novidades, provocava uma grande excitação e carga emocional. Tempos de descobertas, de mudanças embaladas pela música dos Beatles, pela nouvelle vague, pelas pregações do Frei Xico, pelas aulas de antropologia do Rubinger, pelo existencialismo sartreano, pelos movimentos de esquerda, pelo ambiente surreal e bachiano do Bu”Che”co. Momentos precocemente abafados pela TFM, pelo golpe de 1964.
Neste mês, depois de alguns anos, visitei, com certa nostalgia e com outro olhar, a capital mineira. Agora, bem maior, com novas construções, shoppings, concessionárias, locais e bairros transformados, uma nova Savassi. Mas a grande surpresa foi a Praça da Liberdade, ponto de encontro da cidade, com seu estupendo conjunto arquitetônico e paisagístico restaurados: Palácio da Liberdade, Secretarias de Estado em estilo eclético com elementos neoclássicos, construções no estilo Art Decô, prédios modernos como o Edifício Niemeyer e a Biblioteca Pública, coreto, fontes e a exuberante e magnífica aléia de palmeiras imperiais.
Neste mês, depois de alguns anos, visitei, com certa nostalgia e com outro olhar, a capital mineira. Agora, bem maior, com novas construções, shoppings, concessionárias, locais e bairros transformados, uma nova Savassi. Mas a grande surpresa foi a Praça da Liberdade, ponto de encontro da cidade, com seu estupendo conjunto arquitetônico e paisagístico restaurados: Palácio da Liberdade, Secretarias de Estado em estilo eclético com elementos neoclássicos, construções no estilo Art Decô, prédios modernos como o Edifício Niemeyer e a Biblioteca Pública, coreto, fontes e a exuberante e magnífica aléia de palmeiras imperiais.
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
Aves do Cerrado
Deslumbrado pela grande quantidade de espécie de aves na cidade de Uberaba-MG, onde atualmente estou residindo e trabalhando como artista plástico, decidi iniciar um trabalho fotográfico no ano passado. Posteriormente, visitei a área rural de Sacramento-MG, onde registrei, também, outras espécies de aves. Utilizei uma câmera Canon EOS Digital Rebel XT com uma Canon Zoom Lens EF 75-300 mm.
A avifauna do Cerrado, com cerca de 837 espécies – de mata, de campos de cerrado, de campos de altitude, brejos, matas ciliares, veredas de buritis, rios, lagoas –, é extremamente rica e diversa, abrangendo aproximadamente metade das aves listadas no Brasil.
As áreas nativas, hoje, representam menos de 30% de sua extensão original. O Cerrado, um dos biomas de maior diversidade de fauna e flora do mundo, integra o bloco dos 25 grandes biomas mais ameaçados do planeta, segundo estudo da ONG Conservation International.
As aves respondem à ação antrópica, colonizando novas áreas, abandonando outras, ou permanecendo nos habitats pouco alterados
Com as construções das cidades, ocorreu a substituição dos ambientes naturais pelos habitats ditos antrópicos – ruas, praças, pomares, lagos, jardins, gramados, casas, prédios –. Nas áreas rurais, fez-se a conversão do cerrado nativo por áreas de pastagens, cultivos agrícolas, fazendas.
Abaixo, algumas imagens da riquíssima avifauna do Cerrado.
A avifauna do Cerrado, com cerca de 837 espécies – de mata, de campos de cerrado, de campos de altitude, brejos, matas ciliares, veredas de buritis, rios, lagoas –, é extremamente rica e diversa, abrangendo aproximadamente metade das aves listadas no Brasil.
As áreas nativas, hoje, representam menos de 30% de sua extensão original. O Cerrado, um dos biomas de maior diversidade de fauna e flora do mundo, integra o bloco dos 25 grandes biomas mais ameaçados do planeta, segundo estudo da ONG Conservation International.
As aves respondem à ação antrópica, colonizando novas áreas, abandonando outras, ou permanecendo nos habitats pouco alterados
Com as construções das cidades, ocorreu a substituição dos ambientes naturais pelos habitats ditos antrópicos – ruas, praças, pomares, lagos, jardins, gramados, casas, prédios –. Nas áreas rurais, fez-se a conversão do cerrado nativo por áreas de pastagens, cultivos agrícolas, fazendas.
Abaixo, algumas imagens da riquíssima avifauna do Cerrado.
João de Barro
Pica Pau
Saira Azul
Gralha
Tico Tico Rei
Tico Tico
Colibri
Curicaca
Anu Branco
Anu Preto
Bem Te Vi
Canário da Terra
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